Data: 04/09
A confiança voltou a fazer parte da vida dos Microempreendedores Individuais (MEI). Pesquisa realizada pelo Sebrae e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) indica que esses empresários estão mais otimistas com o futuro do negócio em 2024 na comparação com o mesmo período do ano passado. O Índice de Confiança dos MEI (IC-MEI) de julho – que soma os setores de Comércio, Serviços e Indústria de Transformação – cresceu mais de 1,7 ponto em relação a julho de 2023 e subiu 4,9 pontos frente ao mês anterior. Essa foi a segunda alta consecutiva da confiança dos MEI neste ano.
Os Microempreendedores Individuais dos segmentos de Comércio e Indústria puxaram o bom resultado do mês – somente o Comércio teve um avanço de 6,7 pontos quando comparado a junho. Já no recorte por regiões, o Norte e o Centro-Oeste, seguidos do Nordeste, lideraram o otimismo no país no mês de julho. Apesar das enchentes que castigaram o estado gaúcho no primeiro semestre, o Sul também continua a contabilizar aumento na confiança dos MEI.
Segundo a Sondagem Econômica do MEI, o principal fator de otimismo é a expectativa para os próximos seis meses.
O empreendedorismo é assim, tem a cara do Brasil que não espera. São brasileiros e brasileiras que produzem a economia, que é o alicerce da base do desenvolvimento da nossa nação. São pessoas que têm a capacidade de se virar todos os dias e garantir a própria subsistência. A economia brasileira está no rumo certo, a inflação está controlada; estamos com a menor taxa de desemprego dos últimos dez anos, de 6,9%; o Brasil foi o segundo principal destino de investimento estrangeiro em 2023: são os efeitos positivos do governo de Lula e Geraldo Alckimin.
Décio Lima, presidente do Sebrae
Outro ponto de destaque no levantamento é que a grande maioria dos MEI tem nessa atividade sua principal fonte de renda. A pesquisa capta a proporção de MEI que tem na sua atividade sua única ou principal fonte de renda. Nesse quesito, o último relatório registrou a maior proporção da série histórica, com 95,3% dos MEIs afirmando ser essa sua única e/ou principal fonte de renda. Já quando questionados sobre a situação da empresa em comparação com o mesmo período do ano passado, a maioria (64%) diz estar melhor ou igual ao mesmo período do ano passado.
Fonte: Agência Sebrae